domingo, 23 de setembro de 2012

Primeiro Ano de Publicações do Blog


Primeiro ano de  publicações
Expandindo Novos Horizontes


No dia 17 de Setembro de 2011, o blog Expandindo novos horizontes foi criado. Com o intuito de fazer promoção de saúde pública e prevenção de doenças. Tínhamos em mente usar o blog como instrumento para tirar dúvidas de algumas determinadas doenças, seus sintomas e como preveni-las. 
Nesta mesma época estava lendo um livro de cabeceira, chamado "A boa Sorte" de Fernando Triás de Bés e álex Rovira Celma, foi aí que surgiu a vontade de compartilhar junto aos leitores o quanto é importante uma boa leitura, o quanto somos transportados para mundos inimagináveis através de livros pois, cada página a ser folheada é uma viagem através da nossa imaginação para um mundo cultural onde a cada dia temos um novo horizonte a ser contemplado.
Hoje enquanto estávamos preparando essa última publicação de aniversário do blog, constatamos os seus inúmeros acessos 19.100 ao certo, vindos de todas as localidades do mundo como: Brasil, Portugal, Estados Unidos, Rússia, Alemanha, Angola, México, Suíça, Reino Unido, Espanha, Honduras, Chile, República Dominicana, Colômbia, Luxemburgo, Argentina, Brunei, Canadá, Polônia entre outros.
Estamos postando um vídeo comemorativo pelo primeiro aniversário do blog. Obrigada, e continue nos prestigiando pois, sua colaboração para com nosso blog é muito importante pois, tudo que estamos fazendo aqui é para você leitor.
 
Volte Sempre, Estaremos lhes esperando com novas Publicações!

sábado, 22 de setembro de 2012

Desafio Literário - Mário Quintana

Desafio Literário – Mário Quintana



Biografia de Mário Quintana

Mário Quintana, poeta e tradutor gaúcho nascido em Alegrete, em 30 de julho de 1906, morreu em 5 de maio de 1994, em Porto Alegre. Mário Quintana era filho de Celso de Oliveira Quintana e de Virgínia de Miranda, fez as primeiras letras em sua cidade natal, mudando-se em 1919 para Porto Alegre, onde estudou no Colégio Militar, publicando ali suas primeiras produções literárias. Trabalhou para a Editora Globo, quando esta ainda era uma instituição eminentemente gaúcha, e depois na farmácia paterna. Considerado o "poeta das coisas simples", com um estilo marcado pela ironia, pela profundidade e pela perfeição técnica, ele trabalhou como jornalista quase toda a sua vida. Traduziu mais de cento e trinta obras da literatura universal. Mário Quintana não se casou nem teve filhos. Solitário, viveu grande parte da vida em hotéis. Encontra-se sepultado no Cemitério São Miguel e Almas em Porto Alegre. Em 2006, no centenário de seu nascimento, várias comemorações foram realizadas no estado do Rio Grande do Sul em sua homenagem.




Trabalhou em vários jornais gaúchos. Traduziu Proust, Conrad, Balzac e outros autores de importância. Em 1940, lançou a "Rua dos Cataventos", seu primeiro livro de poesias. Ao que seguiram: Canções (1946) 
Sapato Florido (1948),
O aprendiz de Feiticeiro (1950),
Espelho Mágico (1951), 
Quintanares (1976), 
Apontamentos de História Sobrenatural (1976),
A Vaca e o Hipogrifo (1977), 
Prosa e Verso (1978), 
Baú de Espantos (1986)
Preparativos de Viagem (1987), além de várias antologias.

Baú de Espantos

Com Baú de espantos, Mario Quintana revisita sua infância e a própria poesia, buscando a valorização da experiência do cotidiano. A obra foi publicada em 1986, quando o poeta completou 80 anos.

Não foi sem razão que o próprio Mário Quintana denominasse este livros como Baú de Espantos, pois confessou também se espantar com o que havia dentro dele. Como escreveu Affonso Romano, ele vai dizendo coisas líricas e terríveis como essa.

Os poemas contidos no livro são o resultado de uma criteriosa seleção, procurando abranger todas as fases da produção do poeta e fornecer uma visão abrangente de sua obra. Entre eles estão alguns de seus versos mais conhecidos, aqueles que caíram no gosto dos leitores e se difundiram de boca em boca. Poemas como "As mãos de meu pai", "Bucólica", "Dorme ruazinha", "Surpresas" e "Vidas" estão entre eles e me parecem alguns dos altos momentos do poeta. Os poemas foram colhidos em diversos livros do autor.

A obra tem 99 poemas até aquela data inéditos, havendo inclusive escritos de sua juventude, como o poema "Maria", de 1923, quando ele tinha 27 anos, o que confere ao livro uma estrutura de rigorosa montagem e um caráter especial.

 O poeta expressava muito em seus poemas, temas como a vida e a morte, o mar, o amor, Deus, entre outras coisas. 


Dentre os poemas deste livro, destacam-se:


“Espantos”

Neste mundo de tantos espantos,
Cheio das mágicas de Deus,
O que existe de mais sobrenatural
São os ateus 


“De longe para longe”


[...] Viemos do fundo do mar
       No entanto estamos na lua...
       Mas como se há de parar?

      (Homens, sementes ocultas 
       Cujo sonho é germinar) [...]

“Os Degraus”


Não desças os degraus do sonho
Para não despertar os monstros.
Não subas aos sótãos - onde
Os deuses, por trás das suas máscaras,
Ocultam o próprio enigma.
Não desças, não subas, fica.
O mistério está é na tua vida!
E é um sonho louco este nosso mundo...






A primavera


A Primavera

A primavera é a estação do ano que se segue ao Inverno e precede o verão. É tipicamente associada ao reflorescimento da flora e da fauna terrestres.



A Primavera do hemisfério norte é chamada de "Primavera boreal", e a do hemisfério sul é chamada de "Primavera austral". A "Primavera boreal" tem início, no Hemisfério Norte, a 21 de Março e termina a 21 de Junho. A "Primavera austral" tem início, no Hemisfério Sul, a 22 de Setembro e termina a 21 de Dezembro.




A principal característica da primavera é o reflorescimento da flora, sendo considerada a estação mais florida do ano. Esse período é marcado por belas paisagens formadas pela natureza, com uma grande diversidade de flores.



A temperatura durante a primavera é bastante agradável. No entanto, é importante ressaltar que essas estações são bem definidas apenas na Zona Temperada do Norte (entre o Círculo Polar Ártico e o Trópico de Câncer) e na Zona Temperada do Sul (entre Círculo Polar Antártico e o Tropico de Capricórnio).


















Flores que se destacam na primavera:  rosa, girassol, margaridinha, orquídea, jasmim, hortênsia, helicônia, alamanda, clívia, gérbera, hibisco, gazânia, jasmim-estrela, lágrima-de-cristo, boca-de-leão, crisântemo, frésia, estefânia, narciso, violeta, dedaleira, dama-da-noite.






domingo, 12 de agosto de 2012

12 de Agosto - Dia dos Pais


Dia dos pais


Dia do Pai, 19 de Março (Em Portugal), ou Dia dos Pais, segundo domingo de agosto (No Brasil) é a data comemorativa em que se homenageia a figura paterna.

















História



Evoca-se como origem dessa data a Babilônia, onde, há mais de 4 mil anos, um jovem chamado Elmesu teria moldado em argila o primeiro cartão. Desejava sorte, saúde e longa vida a seu pai.












Entretanto, a institucionalização dessa data é bem mais recente. Em 1909, nos Estados Unidos, Sonora Luise resolveu criar um dia dedicado aos pais, motivada pela admiração que sentia pelo seu pai, William Jackson Smart. O interesse pela data difundiu-se da cidade de Spokane para todo o Estado de Washington e daí tornou-se uma festa nacional. Em 1972, o presidente americano Richard Nixon oficializou o "Dia do Pai" (Father's Day).



Comemoração

Seguindo a tradição, nos Estados Unidos, ele é comemorado no terceiro domingo de Junho. Em Portugal é comemorado a 19 de Março, seguindo a tradição da Igreja católica, que neste dia celebra São José, marido de Maria (a mãe de Jesus Cristo).














No Brasil, é comemorado no segundo domingo de agosto. Relata-se que o publicitário Sylvio Bhering propôs a primeira celebração do Dia dos Pais no Brasil para o dia 14 de agosto de 1953, dia de São Joaquim, patriarca da família Bhering.



















Homenagem ao dia dos pais




Desafio Literário - Caio Fernando de Abreu

Desafio Literário – Caio F. de Abreu
                                                                       
                                             

Biografia de Caio F. de Abreu



Caio Fernando Abreu estudou Letras e Artes Cênicas na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), onde foi colega de João Gilberto Noll. No entanto, ele abandonou ambos os cursos para trabalhar como jornalista de revistas de entretenimento, tais como Nova, Manchete, Veja e Pop, além de colaborar com os jornais Correio do Povo, Zero Hora, Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo.
Em 1968, perseguido pelo Departamento de Ordem Política e Social (DOPS), Caio refugiou-se no sítio de uma amiga, a escritora Hilda Hilst, em Campinas, São Paulo. No início da década de 1970, ele se exilou por um ano na Europa, morando, respectivamente, na Espanha, na Suécia, nos Países Baixos, na Inglaterra e na França.
Em 1974, Caio Fernando Abreu retornou a Porto Alegre. Chegou a ser visto na Rua da Praia usando brincos nas duas orelhas e uma bata de veludo, com o cabelo pintado de vermelho. Em 1983, mudou-se para o Rio de Janeiro e, em 1985, para São Paulo. A convite da Casa dos Escritores Estrangeiros, ele voltou à França em 1994, regressando ao Brasil no mesmo ano, ao descobrir-se portador do vírus HIV.
Em 1995, Caio Fernando Abreu se tornou patrono da 41.° Feira do Livro de Porto Alegre.
Dois anos depois, Caio Fernando Abreu voltou a viver novamente com seus pais, tempo durante o qual se dedicaria à jardinagem, cuidando de roseiras. Faleceu em 25 de fevereiro, Hospital Mãe de Deus em Porto Alegre, no no mesmo dia em que Mário de Andrade. Seus restos mortais jazem no Cemitério São Miguel e Almas.

  • Semana de Artes Modernas
  • Inventário do Irremediável, contos;
  • Limite Branco, romance;
  • O Ovo Apunhalado, contos;
  • Pedras de Calcutá, contos;
  • Morangos Mofados, contos;
  • Triângulo das Águas, novelas;
  • As Frangas, novela infanto-juvenil;
  • Os Dragões não conhecem o Paraíso, contos;
  • A Maldição do Vale Negro, peça teatral;
  • Onde Andará Dulce Veiga?, romance;
  • Bien loin de Marienbad, novela;
  • Ovelhas Negras, contos;
  • Mel & Girassóis, antologia;
  • Estranhos Estrangeiros, contos;
  • Pequenas Epifanias, crônicas;
  • Teatro Completo;
  • Cartas, correspondência;
  • Dov'è finita Dulce Veiga, romance;
  • Molto lontano da Marienbad, contos;
  • I Draghi non conoscono il Paradiso, contos;
  • Pra sempre teu, Caio F.


Desta vez, escolhemos uma das obras muito importantes do nosso querido escritor Caio Fernando de Abreu, chamado "Morangos Mofados".

Através deste livro ele retratava sentimentos como: culpa, solidão, amor, amizade, entre outros, tudo isso com toque de elegância, e sofisticação, esse exemplar é dividido em duas etapas: Na primeira etapa o autor descreve o mofo, que significava na visão dele sentimentos tristes como a dor, as decepções, as frustrações, vícios, angústias, depressões, desesperança, fragilidade, o lado mais obscuro de um ser humano. A outra etapa do livro, trata-se dos morangos. Onde tem como significado a beleza, o amor, a amizade, esperança, transformação, vida nova, perspectivas, liberdade e a doçura. Todas as melhores qualidades encontradas nas pessoas.

O Mofo
Os contos que estão inseridos nesta obra literária, na parte do Mofo são:

-Diálogo
-Os Sobreviventes
-O Dia em que Urano entrou em Escorpião
-Pela Passagem de uma Grande Dor
-Além do Ponto
-Os Companheiros
-Terça-feira Gorda
-Eu, Tu, Ele
-Luz e Sombra











Os Morangos 
Os contos que estão inseridos nesta obra literária na parte dos Morangos são:

-Transformações
-Sargento Garcia
-Fotografias
-Pêra, Uva ou Maçã?
-Natureza Viva
-Caixinha de música
-O Dia em que Júpiter encontrou Saturno
-Aqueles Dois
-Morangos Mofados
















Morangos Mofados

Caio Relata que a inspiração deste livro surgiu da música "Strawberry fields" De John Lennon Paul MCcartney.
Em ambas as etapas do livro, sempre os personagens tem o hábito de consumir bebidas alcoólicas, o hábito de fumar, No conto "Sargento Garcia (etapa dos morangos) há homossexualidade explícita. E em alguns contos há presença de personagens que tem contato com drogas.
Duas frases que marcaram o livro (na minha opinião) foram:
"A dor é o único sentimento que não se mascara." e 
" Eu só sinto, mas não sei o que sinto, quando sei, não compreendo."
Em relação à forma em que Caio narra seus contos, ele é muito detalhista, o que enriquece suas obras e as diferencia de outros escritores. Contos bem elaborados, precisos, esclarecedores de grandes verdades, retratando muitas vezes o que o leitor sente, mas não compartilha com ninguém. 
Retrata: dores, emoções, sentimentos, desejos, etc. Com uma linguagem culta e ao mesmo tempo - em alguns momentos - informal.
Esse é o jeito Caio Fernando de Abreu de escrever.