domingo, 12 de agosto de 2012

12 de Agosto - Dia dos Pais


Dia dos pais


Dia do Pai, 19 de Março (Em Portugal), ou Dia dos Pais, segundo domingo de agosto (No Brasil) é a data comemorativa em que se homenageia a figura paterna.

















História



Evoca-se como origem dessa data a Babilônia, onde, há mais de 4 mil anos, um jovem chamado Elmesu teria moldado em argila o primeiro cartão. Desejava sorte, saúde e longa vida a seu pai.












Entretanto, a institucionalização dessa data é bem mais recente. Em 1909, nos Estados Unidos, Sonora Luise resolveu criar um dia dedicado aos pais, motivada pela admiração que sentia pelo seu pai, William Jackson Smart. O interesse pela data difundiu-se da cidade de Spokane para todo o Estado de Washington e daí tornou-se uma festa nacional. Em 1972, o presidente americano Richard Nixon oficializou o "Dia do Pai" (Father's Day).



Comemoração

Seguindo a tradição, nos Estados Unidos, ele é comemorado no terceiro domingo de Junho. Em Portugal é comemorado a 19 de Março, seguindo a tradição da Igreja católica, que neste dia celebra São José, marido de Maria (a mãe de Jesus Cristo).














No Brasil, é comemorado no segundo domingo de agosto. Relata-se que o publicitário Sylvio Bhering propôs a primeira celebração do Dia dos Pais no Brasil para o dia 14 de agosto de 1953, dia de São Joaquim, patriarca da família Bhering.



















Homenagem ao dia dos pais




Desafio Literário - Caio Fernando de Abreu

Desafio Literário – Caio F. de Abreu
                                                                       
                                             

Biografia de Caio F. de Abreu



Caio Fernando Abreu estudou Letras e Artes Cênicas na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), onde foi colega de João Gilberto Noll. No entanto, ele abandonou ambos os cursos para trabalhar como jornalista de revistas de entretenimento, tais como Nova, Manchete, Veja e Pop, além de colaborar com os jornais Correio do Povo, Zero Hora, Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo.
Em 1968, perseguido pelo Departamento de Ordem Política e Social (DOPS), Caio refugiou-se no sítio de uma amiga, a escritora Hilda Hilst, em Campinas, São Paulo. No início da década de 1970, ele se exilou por um ano na Europa, morando, respectivamente, na Espanha, na Suécia, nos Países Baixos, na Inglaterra e na França.
Em 1974, Caio Fernando Abreu retornou a Porto Alegre. Chegou a ser visto na Rua da Praia usando brincos nas duas orelhas e uma bata de veludo, com o cabelo pintado de vermelho. Em 1983, mudou-se para o Rio de Janeiro e, em 1985, para São Paulo. A convite da Casa dos Escritores Estrangeiros, ele voltou à França em 1994, regressando ao Brasil no mesmo ano, ao descobrir-se portador do vírus HIV.
Em 1995, Caio Fernando Abreu se tornou patrono da 41.° Feira do Livro de Porto Alegre.
Dois anos depois, Caio Fernando Abreu voltou a viver novamente com seus pais, tempo durante o qual se dedicaria à jardinagem, cuidando de roseiras. Faleceu em 25 de fevereiro, Hospital Mãe de Deus em Porto Alegre, no no mesmo dia em que Mário de Andrade. Seus restos mortais jazem no Cemitério São Miguel e Almas.

  • Semana de Artes Modernas
  • Inventário do Irremediável, contos;
  • Limite Branco, romance;
  • O Ovo Apunhalado, contos;
  • Pedras de Calcutá, contos;
  • Morangos Mofados, contos;
  • Triângulo das Águas, novelas;
  • As Frangas, novela infanto-juvenil;
  • Os Dragões não conhecem o Paraíso, contos;
  • A Maldição do Vale Negro, peça teatral;
  • Onde Andará Dulce Veiga?, romance;
  • Bien loin de Marienbad, novela;
  • Ovelhas Negras, contos;
  • Mel & Girassóis, antologia;
  • Estranhos Estrangeiros, contos;
  • Pequenas Epifanias, crônicas;
  • Teatro Completo;
  • Cartas, correspondência;
  • Dov'è finita Dulce Veiga, romance;
  • Molto lontano da Marienbad, contos;
  • I Draghi non conoscono il Paradiso, contos;
  • Pra sempre teu, Caio F.


Desta vez, escolhemos uma das obras muito importantes do nosso querido escritor Caio Fernando de Abreu, chamado "Morangos Mofados".

Através deste livro ele retratava sentimentos como: culpa, solidão, amor, amizade, entre outros, tudo isso com toque de elegância, e sofisticação, esse exemplar é dividido em duas etapas: Na primeira etapa o autor descreve o mofo, que significava na visão dele sentimentos tristes como a dor, as decepções, as frustrações, vícios, angústias, depressões, desesperança, fragilidade, o lado mais obscuro de um ser humano. A outra etapa do livro, trata-se dos morangos. Onde tem como significado a beleza, o amor, a amizade, esperança, transformação, vida nova, perspectivas, liberdade e a doçura. Todas as melhores qualidades encontradas nas pessoas.

O Mofo
Os contos que estão inseridos nesta obra literária, na parte do Mofo são:

-Diálogo
-Os Sobreviventes
-O Dia em que Urano entrou em Escorpião
-Pela Passagem de uma Grande Dor
-Além do Ponto
-Os Companheiros
-Terça-feira Gorda
-Eu, Tu, Ele
-Luz e Sombra











Os Morangos 
Os contos que estão inseridos nesta obra literária na parte dos Morangos são:

-Transformações
-Sargento Garcia
-Fotografias
-Pêra, Uva ou Maçã?
-Natureza Viva
-Caixinha de música
-O Dia em que Júpiter encontrou Saturno
-Aqueles Dois
-Morangos Mofados
















Morangos Mofados

Caio Relata que a inspiração deste livro surgiu da música "Strawberry fields" De John Lennon Paul MCcartney.
Em ambas as etapas do livro, sempre os personagens tem o hábito de consumir bebidas alcoólicas, o hábito de fumar, No conto "Sargento Garcia (etapa dos morangos) há homossexualidade explícita. E em alguns contos há presença de personagens que tem contato com drogas.
Duas frases que marcaram o livro (na minha opinião) foram:
"A dor é o único sentimento que não se mascara." e 
" Eu só sinto, mas não sei o que sinto, quando sei, não compreendo."
Em relação à forma em que Caio narra seus contos, ele é muito detalhista, o que enriquece suas obras e as diferencia de outros escritores. Contos bem elaborados, precisos, esclarecedores de grandes verdades, retratando muitas vezes o que o leitor sente, mas não compartilha com ninguém. 
Retrata: dores, emoções, sentimentos, desejos, etc. Com uma linguagem culta e ao mesmo tempo - em alguns momentos - informal.
Esse é o jeito Caio Fernando de Abreu de escrever.