terça-feira, 29 de maio de 2012

"Desafio Literário - Clarice Lispector"


Devido ao grande número de acessos ao blog "Expandindo Novos Horizontes" e a página mais visitada neste último ano ser "O dia nacional da Poesia" estamos homenageando nossos leitores com o desafio literário.
Estaremos publicando em cinco semanas Obras literárias de grandes escritores e poetas romancistas das últimas décadas como: Clarice Lispector, Caio Fernando Abreu, Fernando Pessoa, Manoel Bandeira e Mário Quintana. Convido todos vocês a compartilhar destas leituras conosco. Começaremos com a inesquecível Clarice Lispector com sua obra literária "Minhas Queridas" o relacionamento afetivo entre ela e suas irmãs.




Biografia de Clarice Lispector


Nascida na ucrânia (no dia 10 de Dezembro de 1920. )
Clarice Lispector começou a escrever logo que aprendeu a ler, na cidade do Recife, onde passou parte da infância no bairro de Boa Vista. Estudou no Ginásio Pernambucano de 1932 a 1934. Falava vários idiomas, entre eles o francês e o inglês. Cresceu ouvindo no âmbito domiciliar o idioma materno, o iídiche.
                                          A família de Clarice
Sua mãe morreu em 21 de setembro de 1930 (Clarice tinha apenas 9 anos), após vários anos sofrendo com as consequências da Sífilis, supostamente contraída por conta de um estupro sofrido durante a Guerra Civil Russa, enquanto a família ainda estava na Ucrânia. Clarice sofreu com a morte da mãe, e muitos de seus textos refletem a culpa que a autora sentia e figuras de milagres que salvariam sua mãe.
                                                   Elisa, tânia e Clarice lispector
Quando tinha 15 anos seu pai decidiu se mudar para o Rio de Janeiro. Sua irmã Elisa conseguiu um emprego no ministério, por intervenção do então ministro Agamemnon Magalhães, enquanto seu pai teve dificuldades em achar uma oportunidade na capital. Clarice estudou em uma escola primária na Tijuca, até ir para o curso preparatório para a Faculdade de Direito. Foi aceita para a Escola de Direito na então Universidade do Brasil em 1939. Se viu frustrada com muitas das teorias ensinadas no curso, e descobriu um escape: a literatura. Em 25 de maio de 1940, com apenas 19 anos, publicou seu primeiro conto "Triunfo" na Revista Pan.
Três depois, após uma cirurgia simples para a retirada de sua vesícula biliar, seu pai Pedro morre de complicações do procedimento. As filhas ficam arrasadas com as circunstâncias da morte tão inesperada, e como consequência Clarice se afasta da religião judaica. No mesmo ano, Clarice chama a atenção (provavelmente com o conto "Eu e Jimmy") de Lourival Fontes, então chefe do Departamento de Imprensa e Propaganda (órgão responsável pela censura no Estado Novo de Getúlio Vargas), e é alocada para trabalhar na Agência Nacional, responsável por distribuir notícias aos jornais e emissoras de rádio da época. Lá conheceu o escritor Lúcio Cardoso, por quem se apaixonou (não correspondido, já que Lúcio era homossexual) e de quem se tornou amiga íntima.
                                                Clarice, Maury, tânia (sua irmã) e Marcinha (sua sobrinha).
Em 1943, no mesmo ano de sua formatura, casou-se com o colega de turma Maury Gurgel Valente, futuro pai de seus dois filhos. Clarice  morou na Itália como assistente voluntária junto ao corpo de enfermagem da Força Expedicionária Brasileira.Também morou em países como Inglaterra, Estados Unidos e Suíça e sempre falou em suas cartas a amigos e as irmãs como sentia falta do Brasil.

Suas obras literárias: 

Perto do Coração Selvagem
O Lustre.
A Cidade Sitiada
A Maçã no Escuro.
A Legião Estrangeira
A Paixão segundo G.H.
Uma Aprendizagem ou o Livro dos Prazeres.



“Minhas Queridas”



Uma das Obras escolhidas para publicarmos para vocês é "minhas queridas" que contém 120 cartas escritas em punho pela Clarice Lispector às suas irmãs tânia e elisa Lispector.
O que esperar da relação entre três irmãs separadas por duas décadas?no caso de Clarice, elisa e tânia uma correspondência tão vigorosa quanto doce. Em "minhas queridas" uma compilação de 120 cartas inéditas encontradas nos arquivos pessoais de elisa lispector e tânia kaufmann, a autora que tanto soube falar do universo feminino abre-se em sua intimidade de irmã, amiga e mulher.


Escritas durante um período de intensa produção literária as cartas de clarice, trocavam de endereço à medida que seu marido Maury Gurgel Valente mudava de país.O primeiro pouso foi nápoles em 1944 na Itália. A correspondência do período falava de uma Europa agitada pela guerra e de uma clarice perturbada pelo conflito. Depois foi a vez de Berna na Suíça, onde criou    " a cidade sitiada" e revelou como era difícil criar raízes. Após algumas idas ao Brasil residiu em Torquay. Em Washington seu último pouso fez "a maçã no escuro" e contou como conciliava tarefas domésticas, maternidade, e compromissos diplomáticos.
Essa obra literária nasce enquanto clarice escrevia sempre uma nova correspondência á cada uma de suas irmãs que eram sempre remetidas de países diferentes e tinha sempre como título carinhoso "Minhas queridas".


Introdução



Enquanto relata suas impressões sobre as 31 cidades por onde passa, as novidades da literatura, da música, do cinema e do teatro, a descrição do seu processo criativo, suas angústias acerca da publicação e repercussão de seus livros, a escritora mostra a história do amor e da ternura entre ela e suas irmãs, onde a vida privada é pontuada por momentos importantes da história política da Europa e dos Estados Unidos. A coletânea chega às livrarias em novembro, encerrando o ciclo de comemorações pelos 30 anos de A hora da estrela, publicado em outubro de 1977.
                                                         Clarice e Maury
No período abordado no livro, durante os 13 anos vividos no exterior, Clarice Lispector escreveu dois romances – A cidade sitiada (1949) e A maçã no escuro (1961), visto que O lustre, publicado em 1946, já estava concluído quando a autora mudou-se para Nápoles e vários contos, incluídos nos volumes Laços de família (1960) e A Legião Estrangeira (1964). As cartas permitem acompanhar, portanto, o processo de realização destas obras e a reação da autora às impressões da crítica especializada e de amigos mais próximos. Mas a ânsia em receber notícias das irmãs parece tão grande quanto a necessidade de escrever: "... Penso que vocês acham que eu levo tal grande vida que menos cartas, mais cartas, me dá no mesmo. Que eu levasse essa tal maravilha de vida, e precisaria de cartas de vocês", diz Clarice, de Nápoles, em 1944.


Além de acompanhar o contexto em que Clarice Lispector produziu os seus primeiros livros, as cartas reunidas em Minhas queridas pontuam também o universo artístico que inspirou a escritora durante sua estada no exterior, das músicas que ouviu, aos filmes e concertos a que assistiu e livros que leu. De Chopin a Beethoven, de Carmen Miranda a Vicente Paiva, os cantores citados nas cartas delineiam uma trilha sonora para a trajetória de Clarice. Numa das cartas ela conta ter lido O amante de Lady Chaterley, de D.H. Lawrence; noutra revela suas primeiras impressões sobre o Existencialismo e diz a sua irmã Elisa: "Vou lhe mandar um livrinho sobre essa filosofia, do mestre dela mesmo, Jean-Paul Sartre."


                                                      Elisa Lispector (irmã de Clarice)
Há também impressões de viagem, pontuadas por observações às vezes desconcertantes. No Egito, Clarice declara que as pirâmides "são uma beleza, infelizmente tão exploradas que diante delas a gente só pode ter uma sensação já descrita no almanaque da saúde da mulher"; ela diz. Berna "é uma cidade encantadorinha, limpíssima"; e Florença "é uma maravilha... é um lugar ideal". Apesar de se encantar com os lugares que visita Clarice nunca deixa de ressaltar a dificuldade de viver longe de casa e a saudade que sente da família.


A leitura se faz ainda mais saborosa por permitir ao leitor partilhar da intimidade de Clarice Lispector. É comovente acompanhar a doçura com que trata as irmãs, freqüentemente chamando-as de "bichinha" e o carinho com que sempre se refere à sobrinha, Marcinha. Traços pouco conhecidos de sua personalidade afloram nesta conversa entre irmãs, desconstruindo aquela imagem da escritora enigmática e de poucas palavras, cristalizada pelos comentários apressados e superficiais de quem não a conheceu de perto. Há anedotas divertidas, como quando conta que, em Lisboa, os portugueses a chamam de "B’ronica Lake" (Veronica Lake), e casos curiosos como seu encontro com Eleanor Roosevelt, a quem descreve como "vestida com bastante modéstia" .


Numa época em que e-mails, mensagens de texto e recursos como MSN – todos imediatos e descartáveis – substituem a palavra sobre o papel, é fascinante mergulhar na correspondência de Clarice Lispector, acompanhar com ela a ansiedade de receber uma carta que levava semanas para chegar, as dificuldades para conseguir uma fotografia das irmãs ou da sobrinha, o êxtase de abrir um envelope contendo recortes de jornais brasileiros ou um livro. Cada carta de Minhas queridas é uma agradável surpresa para o leitor, tal qual as cartas de suas irmãs eram para Clarice.


Rio de Janeiro (1940-1942)


Tudo teve início quando ela e o marido se mudaram para o Rio de Janeiro, no início da vida diplomática do seu marido foi um período em que ela estava com sua vida social muito compromissada pois tinha que receber pessoas importantes vindas do exterior. 
                                                       Clarice apreciando a vista de uma varanda

Belém (1944 – de Fevereiro ao final de Julho)


Uma das poucas "diversões" naquela época na capital paraense era um cassino, mas clarice achava-o chato.
Ás vezes quando podia, telefonava para tânia e mandava telegramas (através da rádio em que maury estava trabalhando no momento)
Perguntava sobre marcinha (ainda pequena) a tânia por exemplo se dormia de boca aberta ou fechada e etc.


Lisboa (1944 – a partir de Agosto)


Clarice achava aque os portugueses bebiam muito vinho na época. 
Também não apreciava a maneira de as portuguesas se vestirem.
Logo no início quando chegou de viagem não se adaptou ao fuso horário (de belém a portugal) Pois em Lisboa eram 22:00 e ainda fazia sol...
Mas Lisboa foi como uma "passagem"; onde o destino principal era Roma.


Roma (1944 – 1946)


No início de Janeiro de 1945 Elisa lispector teria terminado de escrever o seu primeiro livro.
Maury saia de casa e levou uma cuspida de um romano que estava em um primeiro andar.


Nápoles (setembro de 1944 a setembro de 1945)


Clarice começou a receber poucas cartas por conta da burocracia que havia naquela época.
Clarice e Maury chegaram a conhecer o vesúvio, um vulcão conhecido até hoje em nápoles.
                                           Clarice e Maury visitando o vulcão Vesúvio
Chegou novembro, quando estão no outono se preparando para o inverno.
Clarice ouvia dizer que a vergonha da itália era nápoles pois eram os mais sem-vergonha, e roubavam muito.
Foi em nápoles que clarice adotou um cachorro e chamou-o de "Dilermando"; Tendo assim um amigo companheiro.
                                                          Clarice e Dilermando


Em janeiro de 1945 sairia o livro de Elisa cuja capa já estava feita.
em 23 de agosto fez 5 anos que o pai delas estava desaparecido.


Clarice demorou para se adpatar no clima de nápoles que era muito quente.


Florença (1945)


Florença seria o lugar ideal segundo clarice para se morar, pois o claima da cidade, as pessoas, tudo contribui para uma cidade perfeita.  Segundo a própria Floreça é cheia de charretes, e sempre está a se ouvir patas de cavalos e os sinos viviam tocando.


Berna (1946 – 1949)


Logo quando chegou a Berna clarice soube que marcinha (sua sobrinha filha de tânia) havia pego resfriado e isso preocupou-a muito.
Clarice acha que as bernenses ficam bonitas no verão, todos vestem milhares de roupas grossas e meias e usam chapéus em qualquer estação o que também era horrível. Os chapéus eram altos, enormes, grossos e de forma estranha.
                                  Clarice no canto direito, com algumas mulheres bernenses da época
Nessa época ela esperava notícias (Críticas, elogios, opiniões) sobre o livro "O lustre" (recém publicado na época).
Berna segundo clarice era parada e silenciosa, as pessoas geralmente riam pouco, etc.
Uma preocupação nesta época também era a aquisição de um carro pois clarice desejava executar suas viagens de fim de semana sem tantos custos.
Clarice teria ido ao oculista e ele disse que era o contrário de míope e ela ficava cansada pois um olho enxergava diferente do outro.
Clarice costumava trocar livros com tânia pela mala diplomática( onde eram enviadas suas correspondências e suas obras literárias).
Em julho de 1946 clarice recebe a notícia que dos 3 mil exemplares do livro "o lustre"foram vendidos 1.642.
                                                         "O lustre"
Nesta época, no início de 1946 clarice decide começar a jogar tênis para se livrar do ócio.
Em seu aniversário em dezembro de 1946 ela recebeu cartas, presentes,retratos, etc. e chorou de alegria.
Pouco tempo após o seu aniversário, o inverno veio com toda força a nápoles, no dia 17de dezembro chegou a fazer 8 graus abaixo de zero e nevava. Aproveitaram e visitaram (ela e maury) as cidades de Thun e biena.
passaram bem o natal, tiveram uma surpresa natalina feita pela empregada, um belo ajntar à luz de velas com direito a arvore de natal e tudo.
passaram o ano novo no clima bernense com sinos, e etc.
Ela passou o mês de janeiro em paris (uma viagem de apenas um mês) foi a muitos teatros e ao louvre (grande museu de história da humanidade)
E nessa época também ela viu a necesidade de comprar uma câmera fotográfica para tirar mais retratos para suas irmãs para enviá-los em suas cartas.
Maury tinha se operado das amígdalas e ela frequentemente cuidava dele (dia e noite).
Clarice viu também a oportunidade Elisa trabalhar na "bureal international de trabalho" que tinha sede em genebra.


Passou de maneira tranquila o natal e o ano novo. (de 1947 p/ 1948)
Foi quando em março de 1948 descobriu que já tinha 4 meses de gravidez.
Em julho clarice recebe presentes de sua irmãs para o nenê.
No dia 10 de Setembro de 1948 nasce pedro às 7 e meia da manhã.
passaram o melhor natal e ano novo em nápoles (com pedrinho pequeno)
No início de janeiro de 1949 maury decidiu fazer ski,  em 18 de janeiro tânia fez aniversário de casamento.
Em fevereiro clarice entrou em um curso vagabundo(segundo palavras da prória) curso de modelagem em que lhe era exigido a sua presença 1 vez por semana.
Em amrço mauty pediu para ser chamado para trabalhar no Rio e o pedido foi mais ou menos aceito.
Em abril pedro disse sua primeira palavra, em inglês, "Maman".


Paris (1947 – de Janeiro a fevereiro) 


Clarice fica frustrada porque suas irmãs acham que ela quer morar fora. (por cuasa da demora do cumprimento de sua promessa que veria ao brasil).


Torquay (1950-1952)


Pedro já diz palavras como: "Au au verde"; "Carninha gostosa"; "Peixinho ótimo" Ao invés de Abrir ele dizia "ablir, ablir" [...] 


Washington (1953-1957)


Em 9 de fevereiro de 1953 as 14:00 nasce paulo, o segundo filho de clarice

                                           Clarice ao lado de seu filho Paulo.
Em novembro paulo já falava palavras em inglês como: "By by"; "Cass" ou cacau (p/ dizer cair) 
Pedro (seu primeiro filho) foi diagnosticado com esquizofrenia e já frequentava o psicólogo.
Em 1956 clarice tentou colocar paulo em uma escola para maternal.
Em 1957 chega a primavera e paulo pega catapora.
Em agosto fez uma viagem para califórnia onde mandou sua últinma carta, de san diego.
                                          Foto tirada em 1950 em Washington
Com maury, com seus 2 filhos, clarice envia sua última carta em uma linda primavera em San Diego.


Clarice falesceu no Rio de janeiro no dia 9 de dezembro de 1977 de câncer generalizado.


"Faço poesia não porque seja poeta, mas para exercitar a minha alma". (frase de Ulisses, um dos personagens de Clarice)

domingo, 13 de maio de 2012

15 de Maio - Dia Internacional da Família


A primeira família segundo a bíblia



Segundo a Bíblia  e o Alcorão , Adão e Eva foram o primeiro casal criado por Deus. Adão (do hebraico אדם relacionado tanto a adamá, solo vermelho ou do barro vermelho, quanto a adom, "vermelho", e dam "sangue") é considerado dentro da tradição judaico-cristã e islâmica como o primeiro ser humano, uma nova espécie criada diretamente por Deus. Teria sido criado a partir da terra à imagem e semelhança de Deus para domínio sobre a criação terrestre.
Tal como Adão, Eva também foi criada directamente por Deus da costela de Adão. Algumas pessoas consideram que a palavra tsella foi erradamente traduzida por costela. O nome Eva deriva do hebraico hav.váh, que significa "vivente", e teria sido dado pelo próprio Adão. No grego, é vertido por zoé, que significa "vida", e não bios.
Eva, e mais tarde Adão, teriam comido o fruto proibido da árvore da ciência (do "conhecimento do bem e do mal") criada por Deus, e após o ocorrido, de acordo com a tradição cristã toda a humanidade ficou privada da perfeição e da perspectiva de vida infindável. Surgiria para os cristãos aqui a noção de pecado herdado - tendência inata de pecar - e a necessidade de um resgate da humanidade condenada à morte. Após comerem do fruto proibido, Adão e Eva tiveram ciência de que andavam nus e, por isso, esconderam-se ao notar a presença de Deus no Jardim do Éden.Deus os expulsou do jardim do Éden, e os deu roupas de pele animal.
Adão e Eva foram pais de Caim, Abel, Sete, e mais outros filhos e filhas. Segundo Gênesis 5:5, Adão teria vivido 930 anos, alcançando até Lameque, pai de Noé, a oitava geração de sua descendência.



















A família no Olhar Cristão



No princípio Deus criou o homem e a mulher e os uniu através do casamento. A Bíblia ensina que o casamento é um compromisso público entre um homem e uma mulher de se tornarem um e permanecerem fiéis um ao outro até a morte. Uma nova família começa quando um homem e uma mulher se casam. Deus planejou que o casamento e as famílias fossem o fundamento para todas as sociedades ao longo da história.
A Igreja é um composto de famílias. A Nação é formada por famílias. A família é a célula mater da sociedade. Por isso o inimigo tem por prioridade atacar a família, para atingir a Igreja e desestabilizar a Nação. Nos dias de hoje os valores da família tem sido atacados impiedosamente por satanás, para destruir a Nação e a Igreja.



































A família no Olhar Sociológico:


sociologia da família

Ao tomar a família como unidade de análise, a sociologia encarou-a como um grupo social inconfundível face a outros grupos sociais. A família assume formas e funções diferentes conforme o tempo e o espaço em que se situa. Tem variado muito desde meados do século XIX nos contextos de implantação da industrialização, mas foi sobretudo nas últimas três décadas do século XX que mais sofreu mutações nas sociedades industrializadas. A sociologia da família estuda factos tão diferentes como o casamento, sua duração e estabilidade, a escolha do cônjuge, a dimensão da família, a procriação voluntária, os papéis feminino e masculino, as relações de casal, o papel central da criança, o novo estatuto de adolescente, ou as relações de parentesco alargado.
A família tem sido objeto de diferentes abordagens sociológicas.















Poema “Família”



Três meninos e duas meninas, 
sendo uma ainda de colo. 
A cozinheira preta, a copeira mulata, 
o papagaio, o gato, o cachorro, 
as galinhas gordas no palmo de horta 
e a mulher que trata de tudo. 


A espreguiçadeira, a cama, a gangorra, 
o cigarro, o trabalho, a reza, 
a goiabada na sobremesa de domingo, 
o palito nos dentes contentes, 
o gramofone rouco toda a noite 
e a mulher que trata de tudo. 


O agiota, o leiteiro, o turco, 
o médico uma vez por mês, 
o bilhete todas as semanas 
branco! mas a esperança sempre verde. 
A mulher que trata de tudo 
e a felicidade. 
(Carlos Drummond de Andrade)
Corpo e Família






quinta-feira, 10 de maio de 2012

Maio: Mês das Noivas e mês das mães...


Por que maio é o mês das noivas?



Tudo indica que seja por causa de uma tradição importada dos países do hemisfério norte, onde maio é um mês muito importante para os costumes populares. "Naquela parte do mundo, a chegada de maio é celebrada com muitas flores, em homenagem à natureza que refloresce e à primavera que por lá atinge a plenitude. Ao longo dos séculos, esses elementos foram sendo associados à celebração do amor no casamento. Essa mesma ligação com as flores e a feminilidade fez com que maio, além de mês das noivas, também fosse considerado o mês das mães e de Maria", diz o padre e teólogo Pedro Iwashita, do Instituto Teológico de São Paulo. De qualquer forma, o costume de realizar os casórios em maio anda perdendo força. No Brasil, um estudo da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), em São Paulo, mostrou que os paulistas preferem casar em dezembro, mês que concentrou 14,5% dos matrimônios de 2002. Por aqui, parece que a tradição cedeu lugar à praticidade: os entrevistados afirmaram que as férias de final de ano e o empurrãozinho do 13º salário foram decisivos na hora de escolher a data. Mesmo na Europa, o mês de maio não é um consenso na hora de unir maridos e mulheres. Em países como a Inglaterra, junho é considerado o mês ideal - trata-se de uma tradição da Antiguidade, quando os romanos homenageavam Juno, deusa das mulheres e dos casamentos. Na América do Norte, os americanos preferem dizer "sim" em fevereiro, considerado o mês nacional dos casamentos. Por lá, vale tudo para celebrar a união perto do Dia dos Namorados, o Valentine’s Day, que naquele país é comemorado em 14 de fevereiro e não em 12 de junho, como no Brasil.













Origem do dia das mães

O Dia das Mães também designado de Dia da Mãe teve a sua origem no princípio do século XX, quando uma jovem norte-americana, Annie Jarvis, perdeu sua mãe e entrou em completa depressão. Preocupadas com aquele sofrimento, algumas amigas tiveram a ideia de perpetuar a memória da mãe de Anny com uma festa. Annie quis que a homenagem fosse estendida a todas as mães, vivas ou mortas. Em pouco tempo, a comemoração e consequentemente o Dia das Mães se alastrou por todos os Estados Unidos e, em 1914, sua data foi oficializada pelo presidente Woodrow Wilson: dia 9 de Maio.

Dados históricos

A mais antiga comemoração dos dias das mães é mitológica. Na Grécia antiga, a entrada da primavera era festejada em honra de Reia, a Mãe dos deuses.
O próximo registro está no início do século XVII, quando a Inglaterra começou a dedicar o quarto domingo da Quaresma às mães das operárias inglesas. Nesse dia, as trabalhadoras tinham folga para ficar em casa com as mães. Era chamado de "Mothering Day", fato que deu origem ao "mothering cake", um bolo para as mães que tornaria o dia ainda mais festivo.
Nos Estados Unidos, as primeiras sugestões em prol da criação de uma data para a celebração das mães foi dada em 1872 pela escritora Julia Ward Howe, autora de O Hino de Batalha da República.
No Brasil, em 1932, o então presidente Getúlio Vargas oficializou a data no segundo domingo de maio. Em 1947, Dom Jaime de Barros Câmara, Cardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro, determinou que essa data fizesse parte também no calendário oficial da Igreja Católica.
Em Portugal, o Dia da Mãe é celebrado no primeiro domingo de Maio, embora durante muitos anos tivesse sido comemorado no dia 8 de Dezembro, dia da Nossa Senhora da Conceição.
Em Israel o Dia da Mãe deixou de ser celebrado, passando a existir o Dia da Família em Fevereiro.
No Brasil é comemorado no segundo domingo do mês de maio. E é considerada uma data que move muito o comércio brasileiro.

Poema: Retrato de Mãe

Retrato de Mãe 

"Uma mulher existe que, pela imensidão de seu amor, tem um pouco de 
Deus, e muito de anjo pela incansável solicitude dos cuidados seus; 
uma mulher que, ainda jovem, tem a tranqüila sabedoria de uma anciã e,
na velhice, o admirável vigor da juventude;
se de pouca instrução, desvenda com intuição inexplicável
os segredos da vida e, se muito instruída age
com a simplicidade de menina;
uma mulher que sendo pobre,
tem como recompensa a felicidade dos que ama, e quando rica, todos os
seus tesouros daria para não sofrer no coração a dor da ingratidão;
sendo frágil, consegue reagir com a bravura de um leão;
uma mulher que, enquanto viva, não lhe damos o devido valor,
porque ao seu lado todas as dores são esquecidas; entretanto
quando morta, daríamos tudo o que somos e tudo o que temos para vê-la de
novo ao menos por um só momento, receber dela um só abraço,
e ouvir de seus lábios uma só palavra.
Dessa mulher não me exijas o nome, se não quiseres
que turve de lágrimas esta lembrança,
porque... já a vi passar em meu caminho.
Quando teus filhos já estiverem crescidos, lê para eles estas palavras.
E, enquanto eles cobrem a tua face de beijos, conta-lhes que um humilde
peregrino, em paga da hospedagem recebida, deixou aqui para todos o 
esboço do retrato de sua própria mãe."

Tradução do original de D. Ramóm Angel Jara 
Bispo e Orador Chileno